8 de outubro de 2010

Workshop Relações-Públicas

E tudo isto é trabalho. Agora é rezar e esperar para ver.

Escrever é uma coisa boa!

Em dia de 'pontos-nos-i's' e aparentemente alívios de ambas as partes, ficou uma história por contar.
Provavelmente uma que queres saber. Com toda a certeza, uma que quero partilhar. Uma história que me deixa feliz por vários motivos. Pela concretização de um objectivo e pela realização de vários sorrisos numa noite de extrema importância para mim e ainda mais para ti.

Ela é um dos motivos da minha necessidade recente de tempo contigo. Queria partilhá-la de uma forma 'tcharan' e com isto quero dizer com gosto, pompa e circunstância, se possível até, com um balão de vinho tinto na mão... (Muito sexo e a Cidade, mas às vezes dá-me para isto. Acho que no fundo, no fundo o que eu quero mesmo é uma vida assim cheia de glamour!). Anyway, na falta de partilha pessoal, aqui está um e-mail daqueles bonitos, que me dá gosto escrever. Onde, a meu ver (Se calhar é mesmo só aos meus olhos... Ou quando calha bem.) consigo 'falar' bonito.

Chega uma altura do ano em que desligo. Desligo de tudo que possa ser minimamente interessante ou importante e o que me ocupa a cabeça é o que oferecer dia 14 de Setembro. A tua presença na minha vida fez desse dia, um dos mais importantes do meu ano. Para além do senhor meu irmão, a dona minha metade também é aniversariante... E então, recapitulando, o que oferecer ?
Chega a ser quase tão dramático quanto saber o que escrever no postal.
Este ano não foi diferente e lá andava eu, perdida no turbilhão de ideias, possibilidades, expectativas e, acima de tudo certezas do que seria a prenda ideal...
Não vou mentir, a Polaroid não era uma ideia recente.
Já anteriormente tinha pensado muito nisso. Em outras datas, por outros motivos. Mas nunca se tinha concretizado. Apesar das minhas buscas e procuras pelos meios obscuros da chamada Internet, as possibilidades que surgiam muito remotamente não me pareciam seguras e muito menos credíveis. Posso utilizar como exemplo a compra online de ticket's para U2 que se revelaram compras fantasma... Tudo que me aparecia, deixava-me de pé atrás... Para além dos preços desajustados, não confiava muito que realmente me chegasse alguma coisa às mãos.
E com isto ia desesperando... Sim, a Polaroid era uma ideia genial, por tudo que está associado, mas aparentemente pouco possível. Mas então, o quê ? Roupa (Mais uma vez?), perfume (Repetitivo, apesar de nunca te ter oferecido nenhum, é sempre a prenda backup), cd's ou dvd's (Muito pouco original!). Cheguei a ponderar seriamente em vales de compras, mas rapidamente abandonei a ideia quando me recordei de um comentário teu relativamente a vales oferecidos, algo do tipo, - Quem oferece isto, parece que não conhece a pessoa a quem está a oferecer e desta forma é o mais fácil para despachar...
Nem pensar! Eu conheço-te.

E o tempo ia passando...
Até que, belo dia de Verão, se bem que já não sei precisar o dia ao certo, mas penso que foi em inícios de Agosto, fui, um bocadinho contrariada, tomar café ao Cais de Gaia... Como sou jovem pontual (Se bem que já fui mais. Bem mais! Quando não tinha vida social.), fui a primeira a chegar. E enquanto aguardava fui espreitar uma feirinha que acontece periodicamente no recinto do Cais... No meio de 'cacarada', tralha e trapos, houve uma banca que me chamou à atenção... Tinha imenso material fotográfico. E lá fui eu. (Era a minha veia criativa a pulsar, mal eu imaginava que ia encontrar a solução dos meus 'problemas'.) Tinha imensas, mesmo muitas máquinas fotográficas antigas... Daqueles dos tempos dos nosso avós. (Lembro-me que quando era miúda brincava com uma. Era cinzente e preta, sendo o cinzento algum tipo de metal e o preto, plástico. Era super pesada e quando se espreitava pela lente, a imagem que se via do outro lado era muito atarrecada e estranha. Tinha a parte de trás que saía, era o sítio onde se colocava o rolo... Não me recordo de a ver funcionar e a verdade é que hoje em dia, não sei dela...) Para além dessas tinha algumas mais recentes, das que têm quarenta mil lentes e funções e material fotográfico que não imagino sequer para que serve. No meio de tudo isso, perdidas, estavam 3 Polaroids! Não sei que cara fiz. Juro que não. Mas deve ter sido do tipo, Garfield vê lasanha ou algo semelhante... Qualquer que tenha sido, fez com que o senhor viesse ter comigo e perguntasse se precisava de ajuda. Coitado, levou com um montão de perguntas. Apesar de eu não perceber nada das qualidades técnicas daquilo, uma coisa percebi, - Estas três não funcionam. Vendo-as mas para quem quiser expô-las. Quem quiser utilizar para de quando em vez, disparar, não servem. Ao que eu, muito desiludida ripostei perguntando se seria possível ele arranjar uma que funcionasse, e cartuchos, e mais uma séries de perguntas. O senhor prometeu que ia tentar. Respondeu às perguntas, dissipou dúvidas e deu-me o seu contacto e a promessa de uma resposta breve...

Voltei a casa e aqueles dias pareceram anos, pensando na possibilidade de conseguir ou não realizar todas as ideias que entretanto me tinham surgido. Uns dias depois liguei, e a voz do outro lado, depois de eu explicar quem era e do que se tratava, respondeu que estava à procura. Perguntou depois para quando precisava eu dela e lá lhe expliquei, por alto, os traços gerais do meu plano e com isto queria dizer que precisava dela para o início de Setembro. Pediu-me para aguardar e logo que encontrasse alguma coisa, comunicava. Desta vez era eu que ia aguardar pela chamada. No meio desta espera, chegou a ida para o Algarve, chegou a surpresa da tua parte (Que me deixou, depois do choque, extremamente feliz, como pudeste ver e sentir!) e rapidamente a tua partida. Um dia depois de voltares para o Porto, o senhor Jorge ligou. Logo depois da hora de almoço. Atendi, expectante e do outro lado da linha ele disse que já tinha encontrado outras. Vários modelos e que todas funcionavam. Logo que eu pudesse, tinha que me encontrar com ele para escolher. Ficou combinado que o avisava logo que chegasse ao Porto e se marcava um dia... Assim foi.

No momento em que o senhor, com idade para ser meu avô, abriu a mala, fiquei em êxtase. Eram 4 as Polaroids que ali estavam. Umas mais recentes, outras mais antigas. Uma coisa era certa, todas elas eram modelos existentes antes do fecho das fábricas que as produziam. Outro factor importante e que ele me tinha explicado anteriormente era que só os modelos x600 funcionavam, porque só para essas é que se estão a produzir cartuchos hoje em dia. E todas elas o eram. No meio de tanta dúvida, perguntei-lhe qual sugeria. A resposta foi que todas funcionavam, todas eram o modelo para o qual se fabrica os ditos cartuchos e que só dependia do meu gosto pelo aspecto visual. Optei pelo modelo que já conheces. Era das 4, o modelo mais actual. Com aquele formato ovalizado, tipo nave espacial. As restantes eram notoriamente mais antigas. Negócio fechado. Voltei a casa com uma Polaroid, um sorriso de orelha-a-orelha e uma morada para procurar cartuchos.
E assim estava 25% do plano concretizado.

Etapa seguinte, a busca pela Rua do Bonjardim.
Depois de procurar online o sítio recomendado pelo sr. Jorge como o único a vender cá no Porto. Lá fui em busca do dito cujo. É impressionante como tive a capacidade de estacionar o carro na ponta de cima da rua e a loja ser quase no final dessa. E tudo isto para descobrir que a Ana & Cabrita é mesmo ao lado do Rivoli. Mesmo de rir. Lá entrei e perguntei se tinham os famosos cartuchos. Fui informada que sim e logo de seguida estragaram-me os planos com a informação que neste momento só existe no mercado cartuchos de P&B! (Possas, até é bonito e tal, mas tal como se veio a constatar, não é o mais produtivo ou então, é mesmo só para profissionais.) Mesmo não sendo o ideal, lá teria que ser, caso estivesse interessada em oferecer uma Polaroid que funcionasse e não fosse só peça de museu. Fui depois informada que os cartuchos a CORES, chegariam em breve. E desta feita, estavam mais 25%! Agora eram pormenores...

Passo seguinte... Comprar o albúm, 'virgem', simples e bonito. Espero que tenhas gostado mesmo da embalagem que chegou a Lisboa. A ideia era manter o suspense e a pulga atrás da orelha, até voltares ao Porto. O postal que seguia junto, fazia antecipar isso. Já sei que o que estava escrito na capa do albúm era demasiado óbvio, mas ainda assim nunca seria uma certeza até abrires a segunda parte da prenda. E a verdade é que o raio da música é genial. 'shake it, shake it like a Polaroid Picture!'. E tudo isso leva-me ao momento em que me trocaste as voltas quando me informas-te que vinhas a casa n' O DIA do teu aniversário. A verdade é que se tinha tudo preparado e pensado para mandar por correio, (Hoje agradeço ao dito correio por ter entregue mais cedo do que o previsto!), no que diz respeito à Polaroid e afins para entregar em mãos, nada feito. Maratona em busca de caixa e laçarote e tirinhas de papel... Aproveito para explicar que a caixa em que está a Polaroid não é do ano passado. Foi comprada no dia em que a recebeste, na mesma loja da do ano passado e num acaso feliz, com o mesmo padrão. Quando a vi lá, achei engraçado 'copiar' alguma coisa do ano anterior e comprei-a propositadamente.

E assim chega ao fim a aventura, 'Em Busca da Prenda Escolhida 2010!'.
Terminou no momento em que te dei a caixa de cartão para a mão. Nesse momento, estava em cima da corda. Sem saber qual seria a tua reacção. Se ias gostar ou não. Se estaria à altura dos anos anteriores. Acho que o sorriso, o agradecimento, a explicação à família da conexão entre a Polaroid e o teu (nosso) David Fonseca, desvaneceu as minhas dúvidas. Gostaste! E eu senti um alívio enorme por ter cumprido a tarefa de te fazer feliz, mais uma vez. Tudo o resto nessa noite, fica comigo.

E no fim de toda esta história, o que eu mais quero é poder, no fim de um concerto do David, erguer orgulhosamente a Polaroid e disparar na vossa direcção! Já pensaste nisso ? Vai dar asas para muita conversa e afins. Já para não falar na foto única e genial que de lá vai sair. Citando um conhecedor (Que coloquei esta madrugada no teu facebook!), “A simplicidade de uso é incrível! Basta abrir a câmara e clicar. Cada cartucho contém apenas dez Polaroids, é preciso pensar bem antes de fotografar para não desperdiçar a foto. O número reduzido de tentativas ajuda a desenvolver a visão e criatividade do fotógrafo. Adoro ver a imagem a revelar-se nas minhas mãos e o melhor de tudo é saber que aquela foto é única. Só eu tenho a original.”. Até lá, acho que podemos testar em Michael Bublé!


Será demasiado, hoje, depois de tudo, dizer que o que sinto por ti é Amor ?
Se achares que sim, pensa que tudo isto é uma sequência do teu dia 14! Amo-te.

Obs: É genial o que um café faz pela criatividade de uma pessoa. São 4.24h da manhã. Vou dormir.

17 de fevereiro de 2010

E quando percebemos que a companhia que mais queremos é a que parece menos disponível ?

(deve ser efeito do regresso às aulas...)

11 de fevereiro de 2010

Quando eu era pequena, adorava chupa-chupas, rebuçados e limonadas muito doces. Aos catorze anos, passava dias inteiros de Verão a tostar na praia, imóvel como uma baleia (esquelética) que tivesse vindo dar ao areal e dali não saisse. Não há amor como o primeiro, diz-se. Mas essas minhas paixões, por doçuras enjoativas, pelo sol esturricante, perdi-as para sempre. Uma delas, no entanto, mantenho desde os seis anos: ler. Mal aprendi a ler, descobri o vício mais dificil de perder que existe e continuo a ser como a menina míope que enfiava a cabeça num livro e ficava cega e surda a tudo o que a rodeava.
...
Sem ordem, sem método, sem acompanhamento nem censura. Li muito, li muito mal - de esguelha, não chegando ao fim, saltando páginas, sem fazer fichas de leitura nem prestar atenção ao estilo. Li pelas razões erradas e para fins reprováveis: escapismo, desculpa para não estudar ou não ajudar em casa. E o pior (ou melhor) é que continuo a ser esse tipo de leitora. Por quê? Porque posso, porque podemos. Os livros permitem-nos estas liberdades. Não se zangam se não formos ter com eles quando deviamos ou chegarmos atrasados, se abandonarmos a Anita a meio do caminho para a escola, se tratarmos o conselheiro Acácio sem o respeito que julga merecer e lhe fecharmos o livro na cara, se os trairmos até. Mas, como amigos indulgentes que são, os livros merecem que não os abandonemos de todo. Merecem ser tirados da estante de vez em quando, para as suas páginas arejarem e ganharem nova vida.

Ana Saldanha

Good girls go to Heaven, Bad girls go to LONDON!
(há quem deseje que eu seja uma bad girl.) :D
Oh mana, no cinema há mesmo lugares ao sol ? (boa pergunta!)

10 de fevereiro de 2010

The Secret Life of Bees

Based on the novel of Sue Monk Kidd.

Li o livro à cerca de três, quatro anos. Fiquei fascinada. Pela história, pelas personagens que então idealizei... Por tudo, principalmente os pequenos pormenores. Hoje, vi o filme, finalmente. Agora tenho a certeza que é sem dúvida uma das histórias de sempre. Do meu sempre. Está perfeito. Uma adaptação fiel. E as actrizes, escolhidas a dedo, são sem dúvida pequenas abelhinhas que embelezaram o filme.

Dakota Fanning. Queen Latifah. Jennifer Hudson. Alicia Keys. Sophie Okonedo. The Boatwright sisters.

O trailer. AQUI.

5 de fevereiro de 2010

London is calling




9 Albemarle Street is situated in the heart of Mayfair, on the cormer of Albemarle street and Stafford Street, just off Bond st. The shop houses a rich and varied selection of original and unique antiques, objects art and curiosities sourced from around the world. While some are original pieces others are given a new lease of life with a Paul Smith twist.


Quero muito perder-me nestas indicações e descobrir tudo que de bom há por lá.
É tão bom ser surpreendido quando menos se espera.

UP in the AIR


Gostei. Passa uma mensagem interessante. Quanto às nomeações, não me acredito que vença o que se aproxima. Precisava de algo mais 'poderoso', capaz de atrair prémios.